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Reunião entre Prefeitura e Cruz Vermelha avalia adoção de medidas de segurança na execução de serviços municipais

Fotos: Vitor Santos/Sempre

Texto: Ascom/Sempre

A Secretaria de Promoção Social, Combate à Pobreza, Esportes e Lazer (Sempre), realizou, na manhã da quinta-feira (20), reunião para avaliar a implementação do Programa Acesso Mais Seguro (AMS) nos serviços socioassistenciais na Prefeitura de Salvador. A atividade ocorreu no auditório da pasta, no Comércio, e contou com as presenças do consultor do Comitê Internacional da Cruz Vermelha, Humberto Miná; do diretor de Governança e Projetos da Secretaria Municipal de Gestão (Semge), Reynaldo Hélio da Costa Neto, e diversos servidores da gestão.

“Foi um momento de avaliação das ações desenvolvidas e dos resultados do programa. Foi também um espaço para pensar quais são os próximos desafios para a Sempre na implementação desse programa junto às nossas equipes”, destacou o titular da Sempre, Júnior Magalhães.

De acordo com o secretário, o programa, cujo objetivo é mitigar os impactos da violência armada na prestação dos serviços municipais, engloba diversos órgãos e avança a cada dia, fortalecendo a capacidade das instituições públicas no que diz respeito à análise de contexto ligada à violência armada, gerenciamento de riscos e de crises e manejo do estresse.

“Hoje, somente na Sempre, de junho de 2024 a fevereiro 2025, já temos 21 planos validados entre os Centros de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), Centros de Referência de Assistência Social (Cras) e Unidades de Acolhimento Institucional (UAIs), com mais dois a serem implementados, pontuou o gerente da Gestão do Sistema Único de Assistência Social da Sempre, Marcelo Tourinho.

“O diagnóstico que temos é que se trata de um recurso satisfatório para o contexto dos territórios, para momentos de emergência, pois propicia maior suporte para a segurança da unidade e possibilita autonomia da coordenação e equipe na tomada de decisões”, avaliou Tourinho.

Preparação de profissionais – O gerente observou ainda que as atividades têm como alvos não apenas os profissionais diretamente envolvidos, mas também gestores, visando uma mudança de comportamento que resulta em maior resiliência diante dos desafios da violência armada e em uma redução das consequências humanitárias dessa violência sobre a prestação e acesso aos serviços.

“Os treinamentos realizados buscam preparar os profissionais para a adoção de medidas preventivas e que limitem as consequências das situações de crise que ocorrem nos territórios. Nestes treinamentos buscamos transferir ferramentas simples que possam ser facilmente utilizadas e replicadas pelos profissionais”, concluiu, reforçando que o programa é intersetorial, envolvendo escolas e unidades de saúde.

Vieira Fatima
Professora, moradora de Sento Sé e entusiasmo em jornalismo colaborativo. Trabalho supervisionado por um Editor chefe
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